Como se nada de grave estivesse acontecendo no Brasil, na véspera de se afastar do cargo, a presidente Dilma Rousseff homologou a criação do Programa Brasil Inteligente. O projeto é uma nova fase do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL).
O propósito é universalizar o acesso da população à internet. Para atingir o objetivo, o programa estabelece a necessidade de que as redes de transporte de dados em fibra óptica sejam expandidas, havendo, ainda, a ampliação da abrangência das redes de acesso por fibras ópticas em áreas urbanas e o aumento da cobertura de banda larga móvel em vilas e aglomerados rurais.
Os serviços de educação e saúde públicos terão atendimento prioritário na instalação de internet de alta velocidade.
A pretexto de aprimorar a cultura de transparência pública e facilitar o acesso dos cidadãos aos dados [informações] produzidos pelo governo federal, fica instituída a Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal.
A gestão da Política de Dados Abertos será coordenada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e, entre outros fins, deverá “garantir acesso irrestrito às bases de dados”.