«

»

maio 13 2020

Vendas do comércio têm queda de 2,5%; pior março desde 2003

Vale lembrar ainda que o início das medidas restritivas e do período de confinamento não atingiu todo o mês de março e que perspectiva é de um tombo ainda maior em abril.

Segundo o IBGE, a queda só não foi mais intensa por causa de áreas consideradas essenciais durante o período de isolamento social, em especial as vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e bebidas (14,6%) e do segmento de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,3%). Foram os únicos setores dos 8 pesquisados com avanços nas vendas frente a fevereiro.

Já os maiores tombos ocorreram nas vendas de tecidos, vestuário e calçados (-42,2%), livros, jornais, revistas e papelaria (-36,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-27,4%) e móveis e eletrodomésticos (-25,9%).

A pesquisa do IBGE mostra ainda que no comércio varejista ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, o volume de vendas tombou 13,7% em março. A alta foi impulsionada pelo setor de veículos, motos, partes e peças (-36,4%), enquanto material de construção teve recuo de 17,1%.

“Na passagem de fevereiro para março houve variação de dois dígitos em todas as atividades, com exceção de produtos farmacêuticos. Vale lembrar que hipermercados vendem não apenas produtos alimentícios, mas também vestuário, móveis e eletrodomésticos. Isso faz com que essa atividade tenha sofrido um rebate para cima, porque parte desses produtos tiveram as vendas transferidas das lojas especializadas para hiper e supermercados”, avaliou o gerente da PMC, Cristiano Santos.

Segundo o IBGE, do total de 36,7 mil empresas da amostra da pesquisa, 14,5% relataram impacto do isolamento social em suas receitas.

Veja o desempenho de cada atividade do varejo em março:

  • Combustíveis e lubrificantes: -12,5%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 14,6%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -42,2%
  • Móveis e eletrodomésticos: -25,9%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,3%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -36,1%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -14,2%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: -27,4%
  • Veículos, motos, partes e peças: -36,4% (varejo ampliado)
  • Material de construção: -17,1% (varejo ampliado)

Com informações de G1

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode usar estas tags e atributos HTML: <a href="" title=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*