A Venezuela afrouxou, depois da nota dura do Itamarati, e negou negou que tenha adotado qualquer medida contra o novo governo brasileiro, por discordar do impeachment aplicado na presidente Dilma Rousseff.
Na verdade, retornou à Venezuela o embaixador Alberto Castellar. Segundo o Itamaraty, o governo venezuelano explicou que Castellar deixou Brasília para participar de um compromisso agendado há algum tempo.
A explicação foi dada ao embaixador brasileiro na capital venezuelana.
É uma mudança de posição, pois antes o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, havia anunciado a a convocação do embaixador, após a aprovação pelo Senado brasileiro da abertura do processo de impedimento.
“Pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que venha para Caracas”, disse antes Maduro, considerando que houve “um golpe de Estado” no Brasil. Suas declarações foram transmitidas por emissoras de rádio e de televisão, mas agora seus diplomatas tentam contornar a trapalhada.
Na sexta-feira, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil rebateu, em dura nota oficiai, as críticas feitas pelos governos da Venezuela, de Cuba, da Bolívia, do Equador e da Nicarágua quanto à legalidade do processo de impeachment.
Vamos ver os próximos capítulos do Maduro.
