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set 22 2018

VERGONHA NO MUSEU NACIONAL

CARLOS MARCHI

Depois que o Museu Nacional virou cinzas, o governo federal se coçou.

Convocou uma reunião de grandes empresas e pediu doações.

Os empresários abriram o cofre, mas impuseram uma condição – não dariam dinheiro na mão da UFRJ/PSOL.

Temer criou a Associação Brasileira de Museus (ABRAM) para centralizar as doações.

Era preciso cobrir as ruínas e escorar as paredes com rapidez, mas a UFRJ não se mexeu.

O MinC fez uma licitação para recuperar o museu. Entregou o resultado à UFRJ.

Ouviu do reitor psolento que a UFRJ pretendia fazer a reforma com seus engenheiros.

O ministro da Cultura fincou pé: na-na-ni-na-não!

E entregou a lista dos licitados. Depois de dias, sob pressão, a UFRJ escolheu a empresa Concrejato.

Ato contínuo, o PCdoB, que partilha com o PSOL a direção da UFRJ, entrou com uma ADIN no STF contra a criação da ABRAM.

Eles não perderam a esperança de manejar as verbas nem de nomear apaniguados para gerir a reconstrução.

 

 

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