RENATO RIELLA
Grandes intelectuais, de QI e currículos elevadíssimos, apresentam teses brilhantes tentando explicar porque Bolsonaro foi eleito.
Ora, meus filhinhos, a coisa é muito simples.
- Bolsonaro se tornou conhecido quando fez o discurso machão contra a violência de rua. O brasileiro queria ouvir isso.
- Fortaleceu-se quando enfrentou a imbecil da Maria do Rosário, detonando a bandeira dos direitos humanos e do politicamente correto – que a maioria dos brasileiros repudia.
- Despertou admiração quando recebeu aquela cusparada do imbecil Jean Wyllys – e não enforcou ele.
- É um cara bonito, aos 63 anos.
- Foi acusado de violento, mas não se citou um episódio de violência na vida dele.
- Obteve apoio considerável da população e da classe dos militares ao defender a (chamada por ele) Contra-Revolução de 1964.
- Chamou um general durão e de muito respeito para ser seu vice.
- Foi identificado como correto e lançou propostas duras de combate à corrupção.
- Não estava em nenhum dos partidos envolvidos na Lava-Jato. O PSL quase nem existia.
- Se identificou com os brasileiros conservadores (maioria), ao demonstrar amor pela família.
- Mostrou-se humilde, demonstrando que tem limitações e, se preciso, recorre ao Posto Ipiranga.
- Incorporou um discurso intenso de fé, buscando atrair a atenção dos católicos (sua religião) e dos evangélicos.
- Passou a ser atacado por jornalistas pretensiosos, ganhando a solidariedade da maioria da população.
- Assumiu a bandeira anti-PT.
- Teve Lula, o preso, atrasando a vida de um possível candidato petista.
- Concorreu com candidatos horríveis.
- Foi atacado pela burra campanha ELE NÃO, que projetou mais o seu nome e consolidou seu eleitorado.
- Fez uma surpreendente campanha digital, muito barata.
- Andava nas ruas, dando sorte para o azar, abraçando pretos, brancos e mulatos.
- E tomou aquela facada…
Seria difícil perder a eleição.
Podem citar outros fatores, mas esses foram decisivos.
