LAUDELINO JOSÉ SARDÁ, DE FLORIANÓPOLIS
Eu retornava do velório da grande amiga e exemplo de dignidade humana, a nossa querida Ethel Hoffmann Schneider, quando tocou o interfone:
“Vim avisar que você pagou a gasolina no posto e nós erramos na cobrança do cartão”.
Aí eu perguntei:
“Explique que eu não estou entendendo”.
E o garoto retrucou:
“Você abasteceu o carro no posto e cobramos a mais. Vá lá pegar o dinheiro”.
Aí eu lembrei. Peguei o comprovante do cartão e vi que realmente o valor estava absurdo.
Fui ao posto e me devolveram o dinheiro. Voltei emocionado e convicto de que vivemos em uma nação em que a maioria é honesta e quer fazer um Brasil feliz.
No carro, ouvindo “Noturno”, de Chopin, chorei, chorei e chorei sem me conter.
Saí do velório de uma amiga ética e exemplar e fui surpreendido por um outro exemplo de dignidade.
A Nação, minha gente, tem salvação. Nós brasileiros queremos o bem.
E esse bem precisa se transformar em um grande movimento, para toda a Nação perceber que estamos dispostos s construir uma Nação feliz.