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fev 18 2020

Audiência na CLDF debate hoje diagnóstico precoce de fibromialgia, lúpus e Alzheimer

A campanha “Fevereiro Roxo” surgiu em 2014, na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. Não existe um calendário oficial de conscientização, mas o trabalho, geralmente, é feito por organizações não governamentais (ONGs) e, muitas vezes, é apoiado por prefeituras e governos estatais, que promovem palestras, ações de informação e até mutirões de saúde.

A audiência tem como foco compartilhar informações sobre sintomas e tratamentos disponíveis, para proporcionar aos portadores de fibromialgia, Lúpus ou Alzheimer o máximo de bem-estar possível.

É importante destacar que quanto mais cedo o diagnóstico, maiores as chances de resposta positiva ao tratamento dos sintomas associados às doenças, podendo até mesmo retardá-los.

De acordo com o Ministério da Saúde, o Alzheimer costuma evoluir de forma lenta e progressiva. A partir do diagnóstico, a sobrevida média oscila entre 8 e 10 anos. O Alzheimer destrói as funções do cérebro e não tem cura. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o Alzheimer afeta cerca de 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo, número que deve dobrar em 2030. No Brasil, o cálculo da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz) é de que 1,2 milhão já sofram os efeitos da neurodegeneração.

Considerada uma doença inflamatória autoimune, o lúpus ocorre quando o próprio sistema imunológico ataca tecidos saudáveis do corpo por engano. O nome científico é “Lúpus Eritematoso Sistêmico” (LES) e pode afetar diversos órgãos e tecidos do corpo, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, especialmente se não for tratado adequadamente, pode levar à morte.

Normalmente, a pessoa descobre que tem lúpus após uma crise desencadeada por algum desses fatores: exposição à luz solar de forma inadequada e em horários inapropriados; infecções que podem iniciar o lúpus ou causar uma recaída da doença; uso de alguns antibióticos e de medicamentos usados para controlar convulsões e pressão alta.

Já a fibromialgia é uma doença reumatológica, que acomete por volta de 3% da população brasileira, em sua maioria mulheres adultas, conforme dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). A principal característica é o aparecimento de uma dor muscular crônica e generalizada, acompanhada de sintomas como fadiga, alterações de sono, memória e humor.

Infelizmente, a medicina ainda não entende muito bem como a doença opera dentro do corpo humano. Sabe-se que, sem tratamento, ela pode evoluir para a incapacidade física e a limitação funcional, complicações com bastante impacto na qualidade de vida do paciente.

Com o tratamento adequado, que envolve tanto o uso de medicamentos quanto a prática de terapias, como fisioterapia e acupuntura, é possível que o paciente tenha uma grande melhora na qualidade de vida e possa viver normalmente.

Portanto, devido à complexidade dos temas, a discussão é  importante para a população do Distrito Federal.

O evento contará com a participação, além dos parlamentares da Casa, médicos especialistas, senadores, deputados federais e de pessoas com as síndromes.

Com informações de Ascom/CLDF

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