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jun 02 2013

COMEÇA A NASCER O FUTEBOL BRASILIENSE. VOCÊ ACREDITA NISSO?

RENATO RIELLA

Está aceito como realidade que o Estádio Garrincha custará R$ 1,5 bilhão. Se for assim, que ofereça custo-benefício compatível.

A utilização mais óbvia é no incentivo ao futebol local, que praticamente não existe.

A novidade nessa área é a tentativa de se fazer futebol-empresa.

O Brasiliense já faz isso mais ou menos bem, com o ex-senador Luiz Estevão. Esse time disputa pela terceira vez o Campeonato Nacional na Série C e tem esperança de, este ano, passar à Série B. Geralmente joga no Serejão e foi campeão brasiliense este ano.

Temos o Sobradinho, administrado pela família do ex-deputado Paulo Tadeu, que não fez sucesso no Campeonato local e agora ficará parado durante alguns meses.

A terceira opção é o Brasília. Trata-se de time muito antigo, que no ano passado foi comprado pelo advogado do governador Agnelo, Luiz Carlos Alcoforado. Por causa disso ele foi bombardeado pela revista Veja, mas deu boa resposta, pois seu time venceu o primeiro turno do Campeonato Brasiliense. Na disputa final perdeu o título principal para o Brasiliense.

O Brasília tem expectativa de poder realizar no Estádio Garrincha as partidas da Série D do Campeonato Brasileiro, assim como disputará a Copa Brasil, com esperança de conquistar torcida própria.

Precisamos apoiar essa iniciativas, pois contamos com diversos bons estádios, a população brasiliense tem poder aquisitivo e gosta de futebol. Confesso que o Brasília me impressiona. Na sua administração empresarial, Alcoforado está buscando implantar projeto de marketing que possa gerar torcida própria, embora sempre dependa dos resultados em campo.

De qualquer modo, tudo isso é uma nova realidade, na qual sobressai o super-estádio. É isso mesmo: o grande craque em Brasília é o Estádio Garrincha.

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