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jun 03 2013

Ronaldo é um fenômeno de mal comentarista

RENATO RIELLA

A TV Globo e a TV aberta de maneira geral vêm perdendo espaço nas camadas mais esclarecidas da população. Mas a Globo, especialmente, terá de volta papel de destaque na sociedade brasileira, nos próximos 13 meses, como a TV da Copa do Mundo. Sendo assim, vale a pena discutir a equipe que vai nos oferecer nesse período.

Galvão Bueno é fator de rejeição nacional, mas dificilmente perde o comando das transmissões globais. E Arnaldo César Coelho, comentarista de arbitragens, parece ser unanimidade nacional, fator de alta credibilidade para a cobertura de TV.

A novidade na equipe foi apresentada no jogo Brasil x Inglaterra – e não agradou. Ronaldo Fenômeno é, sem dúvida, o grande garoto-propaganda do Brasil, superando Neymar, mas revelou-se um péssimo reforço para a equipe de TV.

Ele lembrou, piorado, o comentarista e ex-craque Falcão, que nos irritava ao não ver falhas gritantes dos times e demonstrava solidariedade exagerada em relação aos jogadores. Frouxo total!

Ronaldo, mais do que Falcão, revelou-se vacilante diante das principais questões. Galvão Bueno chegou a referir-se a respostas dele que não pareciam sinceras.

Creio que o público brasileiro vai acabar exigindo a volta do flamenguista Júnior, inteligente e decisivo, sem meias palavras.

Quanto ao outro comentarista, o ex-atacante corintiano Casagrande, as pesquisas da Globo devem confirmar que ele é um ídolo. O povo gosta de gente conflituosa, em luta contra suas fraquezas, quase um meninão. Casagrande é tudo isso, mas não tem medo de fazer críticas e usa às vezes até um tom irreverente.

Assim, como vamos conviver com a Globo durante 13 meses de grande emoção, que seja com a equipe melhor possível. Sem Ronaldo, que é um fenômeno no campo dos milhões de reais.

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