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maio 29 2019

CUIDADO COM PATINETES NA EUROPA

CARLOS MARCHI

Fui atravessar uma rua em Paris; olhei para o lado da mão de direção, não vinha carro.

Quando pus o pé na rua senti na orelha o vento do FDP num patinete elétrico, pela contramão, a uns 30 km/h.

Em Amsterdam, os patinetes elétricos – que ainda são poucos – andam livres pelas muitas ciclovias, ruas e calçadas.

Fica uma bagunça, porque vão disputar o espaço com os milhões de ciclistas, que se sentem os reis do espaço urbano.

Além dos ciclistas, a Holanda ainda permite que scooters até 50 cilindradas trafeguem pelas ciclovias.

Se um pedestre atravessar a ciclovia à frente de um ciclista, pode ter certeza de que ele vai tocar a bicicleta em cima.

De preferência, para matá-lo.

Em Paris, como há raras ciclovias, ciclistas e patinetetistas andam pelas ruas e calçadas.

Nos dois países, nenhuma regulamentação. Todos andam a plena velocidade e sem capacete.

Chego a SP e descubro que a prefeitura regulamentou o uso de patinetes.

Velocidade máxima de 20 km/h e capacete obrigatório.

Às vezes penso que somos mais civilizados que os europeus.

 

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