O mundo acompanha o surgimento de novos mártires na humanidade: são médicos e outros profissionais de saúde que perdem a vida atendendo as vítimas do ebola.
De acordo com a OMS, 584 profissionais de saúde que trabalham nas áreas afetadas pela doença já contraíram o vírus e 329 morreram.
Entre esses, o mais novo mártir é um médico cubano que contraiu ebola durante permanência em Serra Leoa. Ele está sendo transferido para Genebra, na Suíça, onde receberá tratamento.
O médico é um especialista em medicina interna e integra a Brigada do Contingente Internacional Henry Reeve, que se encontra em Serra Leoa desde o início de outubro.
Cuba enviou três brigadas de especialistas, incluindo médicos e enfermeiros, para os países da África Ocidental mais afetados pela epidemia.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que 5.420 pessoas já morreram de ebola em oito países, onde foram identificados 15.145 casos de infecção, desde dezembro de 2013. A Guiné-Conacri, a Libéria e Serra Leoa continuam a ser os países mais afetados.
A OMS acredita que o número real de mortos é muito superior, já que a taxa de mortalidade da epidemia é de cerca de 70%.
O Mali, a Nigéria e o Senegal também registraram alguns casos, mas a situação permanece, por enquanto, controlada. Fora do Continente Africano foram registrados casos na Espanha e nos Estados Unidos.