RENATO RIELLA
As famosas Profecias de São Malaquias estão na moda novamente e indicam que o último Papa da Igreja Católica virá depois de Bento XVI. Epa! Começamos a acreditar no que parecia impossível há alguns anos.
Na década de 60, quando a humanidade atravessou intensa fase de misticismo, acreditava-se que essas profecias, junto com outras (como Nostradamus) prenunciavam o fim do mundo no ano 2000. Mas depois tudo isso caiu em descrédito, quando começou o novo milênio.
Escapamos dessa marca trágica e as Profecias de São Malaquias ficaram esquecidas. Voltam agora, quando vemos que Bento XVI, apavorado com o que vê no Vaticano, pede as contas e prepara a Igreja para a eleição de um novo dirigente com Papa vivo.
Malaquias de Armag foi contemporâneo e amigo do grande Bernardo de Claraval, São Bernardo, fundador da poderosa ordem militar esotérica dos Templários. Bernardo contou que o místico chegou a prever e acertar o dia da própria morte: 2 de novembro.
Este monge Malaquias, que na verdade era um iniciado e grande clarividente gnóstico, escreveu uma série de profecias impressionantes. Porém, para não ser perseguido e morto, viveu discretamente entre os monges católicos.
PROFECIAS TRÁGICAS
DESCOBERTAS NO VATICANO
Foram descobertos no Museu do Vaticano textos manuscritos de Malaquias, bispo irlandês do século 12. Esses textos proféticos citam o fim de nossa civilização (ou algo tão grave quanto), com uma peculiaridade especial, fixando o número preciso de papas da seita católica em Roma, desde a época em que ele viveu até hoje.
Constam essas profecias de 112 sentenças curtas, fornecendo os caracteres dos papas católicos, desde Celestino II, em 1143, até o último pontífice, Pedro II, que ocupará o trono do Vaticano no meio de extremos sofrimentos mundiais, nos próximos anos.
Sobre o Papa a ser eleito em março próximo, chamado por Malaquias de Petrus Romanus, o profeta afirma: “Na perseguição final à sagrada Igreja Romana, reinará Pedro Romano, que alimentará o seu rebanho entre muitas turbulências, sendo que a cidade das sete colinas (Roma) será destruída e o formidável juíz julgará o seu povo”.
Vale a pena ver como Malaquias classificou os cinco últimos Papas, para constatar como ele acertou.
João XIII foi chamado por ele de Pastor et Nauta. Segundo os estudiosos, Nauta reflete a sua origem: Veneza.
Paulo VI era o Flor das Flores, por causa da flor-de-lis no seu escudo papal.
João Paulo I teve a denominação dada por Malaquias de Meia-Lua. Ele foi Papa apenas por um mês e por isso recebeu este nome diminutivo. Consta que pode ter sido assassinado por máfias que dominam o Vaticano, pois assumiu com propósitos muito renovadores e fracassou.
João Paulo II foi o Trabalho do Sol. Dizem que para definir sua peregrinação pelo mundo, de sol a sol.
Bento XVI é Glória da Oliva, talvez por ter sido líder da Ordem dos Olivetanos, mas talvez também pela pequena expressão da sua presença durante o Papado.
Resta saber quem será o Petrus Romanus que traz na sua trajetória um destino trágico para Roma. Nesse caso, podemos levar em conta que a profecia esteja se referindo ao Vaticano, que não existia quando Malaquias produziu a sua lista de Papas.
Resta saber se o sucessor de Bento XVI fará jus ao ao apelido dado pelas Profecias de Malaquias.