O mundo acorda amanhã tentando entender o que acontecerá com a economia, depois do NÃO obtido no plebiscito da Grécia.
Os gregos votaram que não vão aceitar as imposições do Fundo Monetário Internacional, nem dos outros países do Euro, nem de ninguém mais.
A Grécia está quebrada, com bancos fechados há uma semana. As famílias tiveram autorização para retirar das suas contas apenas 60 euros, dinheiro que já se esgotou na maioria dos casos.
Com a decisão do plebiscito, o governo de esquerda da Grécia poderá manter-se resistente, sem pagar as dívidas externas já vencidas.
Ao mesmo tempo, o governo não adotará medidas duras defendidas pelo FMI e que penalizariam a população, principalmente os integrantes do serviço público e os aposentados.
Mas como se comportarão as nações que estão tomando cano dos gregos? Essa moratória despertará quais reações dos bancos internacionais?
Ou, por outro lado, será que as grandes nações da Zona do Euro vão se dobrar, aceitando exigências que os gregos fazem para não se sacrificarem?
Respostas difíceis de se responder sem saber como as coisas se comportarão, a partir de amanhã, na Grécia e na Europa – e no mundo.
