RENATO RIELLA
Digamos que, em pleno incêndio da boate Kiss, onde morreram quase 300 pessoas, um deputado entrasse com três garrafas cheias de gasolina e ficasse lá no meio, sentado, achando que não ia acontecer nada, porque ele era poderosíssimo.
Foi assim que fez o presidente da Câmara Federal, Henrique Alves, quando usou um avião oficial para levar a namorada e a parentalha, sete pessoas, ao Rio de Janeiro, onde assistiram o jogo da Seleção no Maracanã, em plena mordomia, enquanto o país fervia.
Se alguém fez isso na boate Kiss não sobrou para contar a história. Esse deputado certamente não sobrará, pois errou em todas as doses, no meio do maior incêndio. É um auto-incendiário.