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fev 23 2013

NÃO DÁ PARA CONFIAR MAIS NEM EM UTI

RENATO RIELLA

 

O incêndio na boate Kiss, em Santa Maria (RS), despertou uma discussão nacional sobre a segurança em ambientes festivos fechados. O Brasil evoluiu muito nessa área depois da morte de quase 300 pessoas. Creio que todos estão mais vigilantes.

O mesmo deve ocorrer com as UTIs, após esse escândalo no Hospital Evangélico de Curitiba, onde a médica Virgínia Soares é acusada de matar pacientes para “desentulhar” a clínica. Hoje (sábado) de manhã, foram presos mais dois médicos paranaenses, suspeitos de conivência, assim como dezenas de auxiliares podem também ser responsabilizados.

A pergunta que se faz no Brasil todo é: haverá outros procedimentos semelhantes em UTIs espalhadas por todas as regiões?

Vemos que as Unidades de Tratamento Intensivo se proliferam, muitas delas alugando serviços para compensar deficiências da rede pública, sem a necessária fiscalização. É preciso abrir a discussão, gerando-se procedimentos rígidos que deem segurança aos pacientes e aos seus familiares.

Costumo dizer que, no Brasil, podemos confiar em poucas coisas. Há alguns anos, perdi a confiança, por exemplo, nos concursos públicos, depois de tomar conhecimento de tantas fraudes não punidas.

Agora – meu Deus! – nem em UTI podemos confiar. E Pasárgada não existe.

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