RENATO RIELLA
Duas situações emblemáticas talvez sejam as mais graves do Brasil, hoje, mas passaram ao largo da campanha. Nem Marina Silva (PSB) tratou do assunto. Logo ela!
Trata-se da falta de água catastrófica em São Paulo e da seca na nascente do Rio São Francisco.
Entre os candidatos a presidente, nem mesmo o PV alertou para a gravíssima questão ambiental brasileira, que está gerando escassez de chuva no período dos temporais e traz temperaturas acima de 40 graus na primavera.
Existe a questão global, na qual o Brasil precisa estar alinhado com firmeza, mas nenhum candidato demonstrou preocupação com isso.
A presidente Dilma Roussef (PT) fez quatro anos de governo sem preocupação ambiental aparente. Deve estar contente porque, com poucas chuvas, deixaram de morrer centenas de famílias nas enchentes e desabamentos.
Mas o PSDB, que governa Minas Gerais há três mandatos, tem responsabilidade em relação à morte do Rio São Francisco, que representa a espinha dorsal do mapa do Brasil.
E o PSDB relaxou, foi irresponsável, na prevenção do fornecimento de água em São Paulo.
Eleito Dilma ou Aécio, a questão ambiental brasileira precisa merecer investimento e muitos estudos.
O Brasil está secando – mas isso não é importante na campanha eleitoral.