Seria muito bom, mas morreu. A Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara Federal, rejeitou o projeto do deputado Sergio Vidigal (PDT-ES) que tornava obrigatória a padronização dos carregadores de celular fabricados e comercializados no Brasil.
A rejeição foi pedida pelo relator, deputado José Carlos Araújo (PR-BA). Ele afirmou que a proposta, ainda que tenha a intenção de proteger os interesses do consumidor, poderá desestimular a inovação tecnológica e reduzir a oferta de carregadores, pois dificilmente os fabricantes iriam produzir uma única interface somente para o Brasil.
“A imposição de um carregador padronizado resultaria num desestímulo à competitividade, com a diminuição da oferta do número de opções disponíveis no mercado, fato que diminuiria a concorrência e aumentaria relativamente os preços”, disse Araújo.