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fev 02 2016

ÕNIBUS DO DF, SOB FOGO DAS DENÚNCIAS, PASSA A SER SERVIÇO CRÍTICO

O Distrito Federal vive riscos seríssimos no setor de transporte coletivo, depois que a Justiça mandou anular a licitação feita no governo Agnelo, quando foram escolhidas cinco empresas suspeitas para substituir as antigas suspeitas, Viplan, etc…

Na Câmara Legislativa, a CPI dos Transportes também aperta o cerco contra este setor, insistindo na denúncia de que a escolha das cinco empresas foi manipulada, com predomínio da família Constantino nos novos contratos.

Fazer uma nova licitação não é fácil, num setor dominado por grupos viciados em todo o Brasil. Lembremos que, para afastar as antigas empresas, o Governo do DF adotou a perigosa medida de absorver os contratos de trabalho dos rodoviários, assumindo passivos trabalhistas, numa situação considerada irregular pela Justiça.

Antes disso, o DF teve, no governo Arruda, a decisão drástica da Secretaria de Transportes, que proibiu a circulação de vans, trocadas por ônibus operados por cooperativas, que em pouco tempo quebraram, gerando greves e problemas trabalhistas.

É tudo sempre muito confuso, e sempre com suspeitas de corrupção.
As atuais empresas, que estão sendo acusadas de manipular a licitação, podem ser afastadas do serviço dentro de 180 dias, se mantida a decisão da Justiça que acusa essas companhias de corrupção.

Nesse caso, fica no ar uma grande incerteza de mercado, temendo-se até dificuldades no pagamento de salários dos rodoviários, além de dificuldades de investimentos na manutenção e troca de veículos.

Jornais informam que a dívida do governo do DF com as empresas de ônibus, que era de R$ 50 milhões, em 2014, triplicou em 2015 e hoje já passa dos R$ 150 milhões.

O governador Rollemberg mantém-se calado sobre este assunto, mas terá de tomar providências, pois a Justiça e a Câmara Legislativa não abrem mão de denunciar a licitação do governo Agnelo.

Sendo assim, coitados dos usuários de ônibus, que verão a qualidade do serviço cair a cada dia.

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