O Parque da Cidade da cidade está ficando supimpa, joinha, bacanérrimo, do cacete, etc.
Falta muito, ainda, mas já evoluiu.
A principal evolução é o funcionamento das duas faixas asfaltadas na parte interna do Parque.
A faixa antiga ficou mesmo destinada aos ciclistas, com mão e contramão. Ficou bem sinalizada, com boa ocupação, mas é preciso muito cuidado nessa operação.
Todos lembrem que uma mulher morreu há três anos, ao ser atropelada por um ciclista em alta velocidade, na saída de um banheiro. Necessita haver solução física que evite a repetição dessa tragédia.
CACHORROS DOMINAM A NOVA FAIXA
A pista nova, que começou a ser construída no governo Agnelo, ficou destinada ao resto do público: caminhantes, corredores, patins, skate, cadeirantes, crianças, velhinhos acompanhados, namorados e namoradas (muitos casais gay) – e uma invasão de cachorros.
Se evoluir assim, o Parque da Cidade vai se transformar, dentro de algum tempo, no Parque Pet de Brasília.
Dono de cachorro é um bicho tão mal-educado quanto o antigo fumante, que hoje já está domesticado pelo excesso de leis e proibições existentes no Brasil contra o cigarro.
É um absurdo ver uns marmanjões malhados correndo no Parque com seus cachorrões soltos, correndo de lado. É um risco para todo mundo, inclusive para os cães pequenos, que às vezes são atacados pelos monstrinhos.
Os donos de cachorros pequenos também deixam seus animais soltos – e essas praguinhas também mordem (já fui mordido no calcanhar por um minúsculo quando corria devagar, com fone no ouvido).
Em algum momento, a direção do Parque terá de discutir a questão da cachorrada – ou então que se crie o Dia Pet do Parque, expulsando a gente de lá.
NECESSIDADE EM TODAS AS ÁREAS
Falta quase tudo no Parque da Cidade. Há ainda muitos banheiros quebrados. As barracas são vergonhosas. Faltam produtos de interesse do público, em todos os níveis.
Mas o que mais falta no Parque é administração. O nível de comunicação do governo com os usuários do espaço é zero.
Com essas mudanças nas pistas, poderiam ter sido espalhadas faixas de pano, absurdamente baratas, informando o pessoal sobre as mudanças, etc.
Mas nada! O Parque ignora a nossa existência.
E o governador Rodrigo Rollemberg, que poderia faturar politicamente com o lançamento desta importante obra, perde a oportunidade. Depois reclama… (RENATO RIELLA)
