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abr 24 2016

UMA VERGONHA EM ITAPOAN, NO DF

 JOSÉ GURGEL

O Distrito Federal cresce a uma taxa de 2,3% a 2,5 % ao ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em números absolutos, trata-se de um incremento entre 60 mil e 70 mil pessoas no território, número que corresponde à população de Vicente Pires, uma das cidades do DF.

 

É, portanto, um contingente difícil de ser ignorado, pois não só utilizamos os serviços públicos como demanda de espaço nas cidades.

E é justamente aí que entra o desafio do planejamento urbano: prover locais para habitação.

Nesse contexto, a ocupação desordenada das terras — em especial, as públicas — é um complicador da distribuição de moradias, do acesso ao transporte coletivo e à rede de saúde e educação. Em última análise, a desordem dificulta a existência da cidade.

O desordenamento do território começa de forma sutil, mas se alastra rapidamente. Surge do prego que une as tábuas de um barracão de madeira.

Em seguida, um assentamento irregular aparece em área de preservação em questão de uma semana. Foi o que ocorreu com o acampamento que vinha sendo chamado de Expansão do Itapoã, às margens da Rota do Cavalo, na DF-440.

Em sete dias, uma área de 40 hectares foi tomada por 937 barracos.

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