O mundo começa a se surpreender com a queda do preço do petróleo, com o barril chegando a 88 dólares, menor patamar em quatro anos.
É mais um desafio para a nossa Petrobras, que vive grande crise política e tem de se adaptar a esta mudança na política de preços, já tendo atravessado fases em que o barris valia US$ 100,00.
Da sua parte, a Arábia Saudita, grande produtora do Oriente Médio, discretamente avisa para agentes do mercado que está confortável com preços notadamente menores do petróleo por um período prolongado, em uma mudança drástica de política.
O objetivo é desacelerar a expansão de produtores rivais, incluindo os que operam na região do shale gas (gás não convencional) nos Estados Unidos e em águas ultraprofundas (talvez o Brasil, no Pré-Sal).
A Arábia Saudita produz cerca de um terço de todo o petróleo da Opep, ou cerca de 9,7 milhões de barris por dia, e tem poder de manipular preços pelo período de dois a quatro anos.
