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jul 29 2018

PT-DF EM CRISE

JOSÉ GURGEL

O isolamento do PT-DF é histórico. Se confirmada a chapa puro sangue formada no encontro deliberativo deste sábado (28), será a primeira vez que o partido se lança nas eleições de Brasília sem coligações majoritárias e proporcionais desde 1990.

O deputado distrital Wasny de Roure admite a “crise profunda”, o ” apequenamento do poder de votos” e que o cenário levou os caciques locais a tentarem vagas para as Câmaras Legislativa e dos Deputados, em vez de optarem pelo Buriti ou Senado.

“Companheiros mais experientes se aproveitam da sua experiência para tentar sobreviver eleitoralmente”, detalha Wasny, único petista com mandato que tenta voos maiores – sairá como senador ao lado do professor de direito Marcelo Neves.

“Esse processo levou a gente a perder vários quadros para outros partidos, porque viram que não havia como superar o coeficiente”, explica.

A nominata petista para a Câmara Legislativa impressiona pela quantidade de nomes de peso. O último comandante do partido no DF e também ex-deputado federal Roberto Policarpo tentará se eleger distrital, bem como Arlete Sampaio, ex-vice governadora, e Geraldo Magela, postulante ao governo e ao Senado em 2002 e 2014, respectivamente. Em busca da reeleição na Casa, Chico Vigilante e Ricardo Vale engrossam a lista.

Os nomes lançados para os cargos majoritários, à exceção de Wasny, são relativamente desconhecidos do grande público, o que reforça a noção de a atuação petista no DF servir apenas de palanque para Lula.

Publicamente, no entanto, ninguém entrega os pontos

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