RENATO RIELLA
A presidente Dilma Rousseff recebeu o ex-presidente Lula no Palácio da Alvorada, durante quatro horas. Almoçaram com o presidente nacional do PT, Rui Falcão, o publicitário João Santana, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o ex-ministro da Secretaria de Comunicação Social, Franklin Martins.
E chegaram à mesma conclusão deste BLOG, exposta logo quando Marina Silva aliou-se ao PSB de Eduardo Campos. A conclusão é a seguinte: Dilma tinha três concorrentes à Presidência da República. Agora tem somente dois. E tende a crescer nas pesquisas de opinião.
Se eles lessem sempre o BLOG, nem precisariam fazer reunião nenhuma.
A oposição só tem uma maneira de assegurar eleições em segundo turno no próximo ano: batendo. É preciso desconstruir Dilma Rousseff, usando a variedade de fragilidades que a presidente e o seu governo vêm acumulando.
Mas o que se vê é uma oposição frouxa, usando um discurso que iria arrepiar políticos antigos, como o velho ACM, o Malvadeza da Bahia.
Na reeleição de Lula, em 2006, o tucano Geraldo Alckmin teria o escândalo do Mensalão para demolir o PT nos programas de TV e nos comícios. Picolé de Chuchu que é, ficou no fru-fru e perdeu a eleição. Lula estava destruído – mas venceu.
Dizem que petistas e tucanos fizeram um acordo, pelo qual o PT não falaria dos 400 vestidos da mulher de Alckmin (Dona Lu), e o chuchuzento não falaria no Mensalão. Deu no que deu.
Nas próximas pesquisas, os percentuais elevados da Marina vão se redistribuir na seguinte ordem: parte para os indecisos, parte para Eduardo Campos, e outras partes para Dilma Rousseff e até Aécio Neves.
O PSB vai se assustar ao ver que não está herdando o caminhãozinho de votos da Marina, mas é assim que o eleitorado se comporta. O eleitor não aceita imposição. Marina mudou, mas os que apóiam o seu nome têm vontade própria, que pode ser diferente da dela.
E assim vamos discutindo política muito antes da hora, um ano antes da eleição. Perda de tempo! Nem leia isso tudo (hahahah – mas já leu)
