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maio 06 2014

TALIBÃS, CRIMINOSOS, FAZEM A PÓLIO AMEAÇAR O MUNDO NOVAMENTE

RENATO RIELLA

O noticiário nacional e internacional anda trágico, traumático, mas esta semana o mundo recebeu a pior informação possível: a Organização Mundial de Saúde estabeleceu alerta de emergência no planeta, temendo epidemia de paralisia infantil, a quase erradicada poliomielite.

No Brasil, não são registrados casos dessa doença há 24 anos. Temos cerca de 12,9 milhões de crianças na faixa de risco, mas o índice anual de vacinação atinge mais de 95%, mantendo nossa população infantil protegida.

No entanto, hoje, mais de dez países da África, Ásia e Oriente Médio voltam a registrar casos de paralisia infantil, Mesmo no Brasil, onde a imunização é elevada, devemos ampliar o controle sanitário.

O grande vilão mundial é um grupo monstruoso chamado de Talibã, que impede a vacinação das crianças do Afeganistão, um país eternamente em guerra. Como esse grupo tem influência, também, no Paquistão, a paralisia infantil reinstalou-se nesses dois países.

Entre as dez nações que enfrentam hoje o problema, está até Israel, pela proximidade com povos contaminados, assim como a Nigéria. Na Síria, onde uma guerra civil alucinada mata milhares de pessoas, há agora, também, a ameaça da pólio.

É trágico porque a Organização Mundial de Saúde preparava-se para anunciar ao mundo que a poliomielite estava erradicada, tal como aconteceu com a varíola – mas infelizmente, a praga voltou.

Na minha infância, nas décadas de 50 e 60, ainda convivi com muitas crianças vítimas da paralisia infantil, que freqüentavam escolas em condições de profunda deficiência, com pernas atrofiadas e dificuldade de locomoção.

Deus proteja o mundo desse retorno trágico. Não sei o que é pior, se poliomielite ou talibã.

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